Conforme publicado anteriormente em nosso site, Olivia Holt posou e concedeu uma entrevista para a Flaunt Magazine. Portanto, sem mais delongas, confira a matéria completa publicada pela revista traduzida:
Estou sentado no único escritório da Flaunt não utilizado. Estou nervoso. Estou esperando. Eu estive aqui por trinta minutos passando o tempo ouvindo as últimas músicas da Olivia Holt.
O telefone toca.
“Alô, é o Joey?”A voz explode no quarto como um chiclete de morango.
A doce voz pertencia a Holt, cujo sobrenome, incidentalmente, confundi com Holy [santo]. Eu entendi isso como um sinal, da mesma forma que inúmeras pessoas acham significado em números recorrentes no mundo. É difícil saber o significado, se é perigoso ou encorajador para você ficar menos ambíguo. Nesse caso, o sinal é positivo e preditivo.
Em uma questão de tempo, todos e suas mães conhecerão o nome Olivia Holt.
Olivia, aos vinte anos, já é famosa. Ela está envolvida na indústria há 8 anos, sendo seu início no programa “Guerreiros de Wasabi”, do canal Disney XD e seguindo para comerciais para o Kidz Bop 14 e da bonecas Bratz.
Ela gastou seis de oito anos na Disney, até que ela completou 18 anos e seu contrato expirou. Olivia na sua carreira e vida, está a dois anos na fase adulta.
Apenas ouça “Generous”. Ela está se sentindo generosa. Ela quer te dar “that ahh touch, till it hurts” [trecho de “Generous” – aquele ahh toque, até doer]. É uma pura canção de pop que fala de sexo com um vídeo dirigido por Chris Applebaum, responsável pelo hiper sexualizado comercial do Carl’s Jr com a Paris Hilton comendo um hambúrguer molhado. Não tenho muito a dizer sobre isso, a não ser deixar claro que a Olivia não chegou tão perto disso.
“É surreal”, disse Olivia nesse ano, já que está trabalhando duramente no seu álbum de estreia e estrelando na série “Cloak & Dagger”. O Manto envolve a escuridão; a Adaga a luz. Eles vêm de cenários bem diferentes e valores podem os tornar bem compatíveis. O Google te contará que eles são romanticamente envolvidos e aprendem bastante um com o outro.
Manto e Adaga, também conhecidos como Tandy e Tyrone, interpretados por Olivia Holt e Aubrey Joseph, contam a história de que os dois foram salvos de uma experiência próxima da morte durante sua infância por contas de terríveis experiências de perder quem eles mais amaram. Ah, a Adaga pode produzir armas de luz com a palma da mão. O show está recebendo excelentes críticas, estreou com mais espectadores que qualquer outra série da Freeform desde “Pretty Little Liars” e, citando o Deadline, “depois de três dias de exibição na TV, a estreia aumentou 78% da audiência no canal”.
“Estou realmente orgulhosa disso. Estou realmente confiando nisso. E eu estou bem animada para ver o que a série fará para nossa sociedade. Eu acho que o jogo vai virar em muitas maneiras. Digo, a gente foca em problemas culturais. Mas há vários outros temas e tópicos: brutalidade da polícia, estupro, racismo e muito mais. Falar sobre isso, fazer com que isso seja visto de maneira dura, como é… Isso é um monumento na televisão. A gente está fazendo história”.
O material oferecido na série tem sido desafiante para Olivia, agora uma atriz madura. “Eu não estava acostumada e estar em um espaço negativo o dia todo”, ela diz. É óbvio que os personagens de “Guerreiros de Wasabi” nunca foram vítimas sexuais; não há traumas para os personagens. A dor nunca foi parte de seu trabalho na Disney.
Mas isso não quer dizer que seu tempo na Disney foi ruim. O tempo da Olivia Holt na Disney ofereceu muitas oportunidades para ela “aprender com diferentes diretores que entravam, de câmeras e dos escritores. Tudo isso eu estava aprendendo. Eu acho que como criança, eu realmente no entendia. Eu não sabia se era algo que eu queria fazer pelo resto da minha vida, mas sabia que gostava e era bastante animador e divertido. Agradeço a Deus que isso se tornou a minha paixão, pois há tantos sacrifícios que eu devo fazer -não apenas para mim, mas para minha família”.
Eu tenho certeza de que deixar a família de Mississippi para filmar a série foi desafiador. E voar de volta, depois retornar para o estúdio voando -como Olivia fez-, com certeza parece destabilizador.
“Os desafios que eu minha família encontramos fizeram a gente mais forte no final. Minha família e eu temos um relacionamento muito melhor desde que somos um time. Tudo acontece por uma razão”.
E a música?
“Esse ano eu fiz a música ser prioridade.” A animação dela é sincera. Ela, incidentalmente, fala de seu trabalho com mais paixão e convicção que você ouvirá de outros artistas no topo. Não é difícil dizer que ela tem uma visão, e que ela irá parar no nada e fazer aquilo realidade. “Eu nunca estive tão confiante como agora”, Olivia diz sobre atuar, sua música e pessoas com quem ela tem passado um tempo -pessoas como Hall (co-escritora de “Femmebot” da Charli XCX) e Mozella (co-escritor de “Wrecking Ball” da Miley Cyrus).
“Eu acabei de me lembrar de ter uma conversa com eles algumas semanas depois que eu ganhei “Generous”. Lembro de ter escutado as músicas e ficar, tipo, ‘esse é o tipo de música que eu estava procurando'”.
O quê você quis dizer com “Ganhei ‘Generous'”?
Ela me conta que o processo é diferente toda vez, mas há vezes que “você vai e você realmente tem uma visão clara do que você quer dizer naquele dia”, o que foi o caso com “Generous”. Olivia senta com seus compositores, conta como ela tem se sentindo recentemente e no que ela tem pensado. Hall e Mozella digere essa conversa e sintetiza -as experiências e sentimentos da Olivia Holt– em uma música pop. É um processo interessante e honestamente me faz pensar num diferente tipo de música pop. Fica mais fácil, pensando na Olivia, de identificar a humanidade no processo de composição de uma música que abrange esse gênero.
Quando eu pergunto se a transição foi difícil, se ela se sentiu pressionada pela família Disney vendo o sucesso de “Generous”, ela responde rápido: “é o seguinte: eu gastei minha infância trabalhando naquela companhia e agora eu quero focar em como ser uma adulta. Acho que é pra mim é importante ser verdadeira comigo mesmo. Acho que é importante ter suas próprias opiniões e usar sua própria voz”.
A gravação do álbum ainda está em processo. Olivia nem sabe quando será lançado, como será chamado e se “Generous” estará lá. Ela ainda está procurando como quer que seu som seja.
Olivia identifica seu pai, que tocou em uma banda nos anos 80, como o primeiro interesse na musica. Quando eu perguntei se ela tinha alguma influência na música que seu pai a mostrou enquanto crescia, ela diz “se isso diz algo, eu estive em três shows do Van Halen”.
Mas parece que a gente não terá muito do Van Halen no álbum. Ela diz que seus artistas preferidos no momento são Jessica Lynn, Ellie Goulding, Kendrick Lamar e Eminem.
“Não é somente pop. Eu estou jogando um pouco de R&B, um pouco de soul, um pouco de alt e alguns instrumentos orgânicos simplesmente porquê eu quero. Eu acho que tem uma única forma de fazer a música ser sua. Não apenas na letra, acho que tem um estilo que pode ser seu. Esse processo todo de exploração tem sido bem divertido e animador para mim.” A única coisa que ela tem certeza: ela quer ser coesa.
“Como Good Kid, M.A.A.D City ou The Marshall Mathers LP?”
Ela ri educadamente: “sim”.
Confira as imagens do ensaio fotográfico clicando em qualquer miniatura abaixo: